sexta-feira, 22 de maio de 2009

Saudades


O que fazer quando a falta que a gente sente se torna grande demais? Maior do que deveria? Maior do que o suportável?
"Essa Saudade que eu sinto, de tudo aquilo que eu ainda não vivi..."


("Uma escravidão em que você morre mil vezes, mas sempre para ressuscitar, tornar-se escravo de novo")

domingo, 17 de maio de 2009

Silêncio

Qualquer um diria que ele era apenas mais um entre tantos, e provavelmente acertaria. Mas havia algo nele que não se ajustava a todos os outros, havia um silêncio nele que o fazia andar sozinho e o impedia de viver normalmente... Um silêncio que ocupava uma parte enorme e importante dentro dele, um vazio muito bem definido e conhecido seu.

Já era um hábito que ele tinha há muito tempo, essa mania de andar. Não que ele estivesse indo para algum lugar especial (às vezes ele nem saia do quintal...), é que era assim que ele funcionava. Às vezes gostava de ver o que estava a sua volta (e se sentia meio bobo por prestar atenção em tantos detalhes pequenos), porém na maioria dos dias ele não se importava com nada, estava preocupado demais com essa alguma coisa que lhe fazia muita falta.

Ele percebia muito claramente isso, que algo lhe fazia falta. Sentia-se incompleto e isso o impedia de viver (ou será que era justamente o contrário? E ele talvez fosse incompleto por não viver?). Portanto, sentia uma necessidade de procurar algo... um monte de coisas! Alguma coisa.

Em parte, ele apenas gostava de sentir o calor do Sol, porém também podia andar a noite para sentir frio. Ele também gostava muito da noite! Adorava ver as estrelas! Conhecia seus nomes e desenhos... e pensava em como elas estavam longe... demais. Ele sabia que o quer que procurasse, não poderia ser encontrado lá, então se cansava de olhar.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Incompletude

Por que em alguns dias a gente fica com uma impressão de "algo faltando", como hoje? Será porque esses dias terminam cedo demais, não permitindo uma conclusão e deixando esse ar de algo por fazer, como se algum editor tivesse tido a idéia de resumir o dia, cortando cenas do roteiro e fazendo um péssimo trabalho? Ou seria o contrário, esses dias simplesmente não terminam, e ficam vagando por todo um tempo indefinido à espera de alguém que diga "fim!", para que eles terminem? (Isso soa como uma criança que não entende uma piada, e depois de muito tempo acaba entendendo e só aí chega a risada atrasada, concluindo a história...)

E é assim que eu começo o meu blog, que eu nem sei se vou continuar, nunca fui muito regular em escrever então não sei como ele vai ser... Acho que esse texto se adapta bem ao meu blog também, sem um fim definido, variando entre esses dois estados de "dia" possíveis, esperando por um novo post meu...
Também não sei se serei lido por alguém... (mas você está me lendo agora! \o/). Mas isso não é importante, o blog deve funcionar por si mesmo, pelo menos quando eu tiver vontade de escrever...

E, roubando uma frase de uma amiga, também quero começar o meu blog assim:
"qual o sentido da vida?
leste....definitivamente...leste!"