tag:blogger.com,1999:blog-25235695348752169642024-02-21T05:58:08.024-03:00PolluxAnonymoushttp://www.blogger.com/profile/00329867740539644763noreply@blogger.comBlogger21125tag:blogger.com,1999:blog-2523569534875216964.post-56859381172722291542018-03-14T23:20:00.000-03:002018-03-14T23:20:16.538-03:00<div style="text-align: justify;">
O ser subiu a colina e precisava decidir qual caminho seguir. Voltar ele não podia, pois se voltasse ele não encontraria nada igual ao que ele ainda conseguia se lembrar. Escolheu um caminho e seguiu, todos os caminhos pareciam iguais. </div>
<div style="text-align: justify;">
Quanto mais o ser andava, menos o ser se lembrava por onde já havia estado. </div>
<div style="text-align: justify;">
Quanto mais o ser andava, menos o ser era quem ele já havia sido. </div>
<div style="text-align: justify;">
Quanto mais o ser andava, menos o ser sabia para onde iria. </div>
<div style="text-align: justify;">
O ser já não podia reconhecer seus antigos conhecidos e não sabia se seria reconhecido. Quando os reencontrasse, quem o ser seria?<br /><br />No começo, o ser sabia para onde ia. Era longe, mas não tinha como errar, era só seguir, seguir e seguir. Foi isso o que lhe disseram. E quando chegasse, então ele saberia o porquê de tanto andar. Mas após começar a seguir seu caminho, em algum ponto o ser deixou de seguir e aí, sem ter mais como conseguir, o ser já não sabia mais o que seria e para onde iria. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E tudo que havia à frente era outra colina.</div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/00329867740539644763noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2523569534875216964.post-33195500615147010422018-02-17T23:00:00.001-02:002018-02-17T23:00:25.366-02:00O que há para se enxergar?<br />No escuro, tudo é tão quieto...<br />Eu nunca estive só<br />E isso é tudo.Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/00329867740539644763noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2523569534875216964.post-25257423226485916102014-07-03T22:46:00.000-03:002014-07-03T22:46:49.605-03:00Aquela impressão<br />
Sabe? Aquela imprecisão<br />
porqueprecisamossempreconhecercadadetalheemcadamomentoparatermoscertezadaprecisãodenossasimpressõesepodermosdescrevertudodetalhadamenteemlinhaselinhasdesaberedescrição<br />
Não! Não é nada.Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/00329867740539644763noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2523569534875216964.post-64253605214091791362014-07-03T22:23:00.001-03:002014-07-03T22:23:37.555-03:00O que sobrou?Você veio. Olá,<br />Quer tomar um chá?<br />
<br />Passou.<br />
O que sobrou?<br /><br />Você vinha, eu sorria<br />mas sabia, que você tinha<br />aquela linha, para sempre minha<br /><br />Sobrou o arco entre o mo e o mento<br />e no ar, a impressão<br />que eu sempre tinha<br />que você vinhaAnonymoushttp://www.blogger.com/profile/00329867740539644763noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2523569534875216964.post-82983735994692642812014-06-16T17:41:00.000-03:002014-06-16T18:02:37.227-03:00Silêncio<div style="text-align: justify;">
O silêncio é a mais eloquente forma de expressão humana. Frequentemente existe mais informação sendo expressada em um silêncio do que em uma fala. Falas possuem subterfúgios, contornos e adornos, o silêncio é sincero. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ok, muitas vezes não somos capazes de interpretar um silêncio corretamente, mas isso é defeito de recepção, também é resultado de nossa mania de querer entender as coisas detalhadamente, como se por trás do silêncio houvessem descrições intermináveis, mas não, o silêncio possui sua expressão própria.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Existem silêncios com vários gostos:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Existe o silêncio de pesar, quando tentamos ser empáticos e dividir o sentimento de alguém por um momento, mas sabemos que não podemos preencher aquele espaço com palavras.</div>
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<br /></div>
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</div>
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</div>
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</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/1Evwgu369Jw?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Existe o silêncio de saudades, quando não nos comunicamos com alguém há anos e não podemos voltar a falar (seja por impossibilidades práticas, seja porque simplesmente a vida segue adiante e as pessoas não são mais as mesmas).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://wikitravel.org/upload/shared//thumb/0/09/Cruise_ship_in_distance.jpg/300px-Cruise_ship_in_distance.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://wikitravel.org/upload/shared//thumb/0/09/Cruise_ship_in_distance.jpg/300px-Cruise_ship_in_distance.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Existe o silêncio de amor, de novo quando as palavras não são mais úteis e tudo se transforma em um toque ou olhar.</div>
<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/RJYTS7blpAY?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Existe o silêncio de fofoca, quando duas pessoas se conhecem tão bem que com um olhar conseguem transmitir algum comentário óbvio no contexto entre essas pessoas.</div>
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<br /></div>
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Existe o silêncio irônico, que sucede uma fala e interrompe inesperadamente uma conversa, forçando o interlocutor a repensar o que foi dito e compreender um segundo nível de significado.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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Existe o silêncio da omissão, quando a informação mais importante numa frase é a que deixa de ser dita.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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Existe o silêncio de mágoa, quando não estamos dispostos a dar uma nova chance a alguém.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Existe o silêncio de meditação, quando tentamos limpar nossa mente do fluxo de pensamentos cotidianos e nos organizar.</div>
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<br /></div>
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Existe o silêncio de expectativa, quando algo pode acontecer a qualquer momento.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Existe o silêncio de pensamento, quando precisamos entender alguma coisa (isso ocorre muito em matemática, e este silêncio tem um pouquinho do gosto do silêncio de expectativa e também do silêncio da fofoca!)</div>
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<br /></div>
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Existe o silêncio da gula, quando todo mundo para de conversar para comer! :) </div>
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<br /></div>
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Existe o silêncio do afastamento, quando tentamos evitar alguém e fingimos não ouvir.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Existe o silêncio das duas da manhã, quando não dormimos (este silêncio pode ter muitos gostos).</div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/00329867740539644763noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2523569534875216964.post-73517717485702841392014-06-12T10:32:00.000-03:002014-06-12T10:32:10.498-03:00Gostogosto da vida<br />é salgado, é azedo<br />é doce, é amargo<br />tudo, tem quem goste<br />gosto da vidaAnonymoushttp://www.blogger.com/profile/00329867740539644763noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2523569534875216964.post-14895078983376843072014-06-07T19:30:00.000-03:002014-06-07T19:30:15.191-03:00O momento<br />
entre o mo e o mento<br />
possui um sentiAnonymoushttp://www.blogger.com/profile/00329867740539644763noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2523569534875216964.post-17168521806816655632014-06-07T19:06:00.000-03:002014-06-07T19:06:50.344-03:00Sente<br />Mas antes, sente<br />- tudo, cada momento.<br />Agora, senta.Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/00329867740539644763noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2523569534875216964.post-49932063476870902902014-06-05T21:13:00.000-03:002014-06-05T21:19:57.258-03:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
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</div>
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</div>
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</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
verde</div>
por entre as árvores<br />
sei que existe<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/proxy/AVvXsEiauIWSryi5BrYbn4bTz9ZvFZGKZj_5Bk2nMvWXvOsFoa8UNvpKFvbdoXdsr8KmlHpRlBAnGbgo5y_kiWB94UNkglZIPsnlRbOFk6EvqEjHQmH1OVagYKqadZIgknm7Flk-3Pz7E-rJSUs8NlWKotNl101BZQLwZinQZiS9938ECQguwXOP34vZgA=(1).jpg&container=blogger&gadget=a&rewriteMime=image%2F*" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://uploads2.wikiart.org/images/rene-magritte/the-blank-signature-1965(1).jpg" height="200" width="156" /></a></div>
<br />
<!-- Blogger automated replacement: "https://images-blogger-opensocial.googleusercontent.com/gadgets/proxy?url=http%3A%2F%2Fuploads2.wikiart.org%2Fimages%2Frene-magritte%2Fthe-blank-signature-1965" with "https://blogger.googleusercontent.com/img/proxy/AVvXsEiauIWSryi5BrYbn4bTz9ZvFZGKZj_5Bk2nMvWXvOsFoa8UNvpKFvbdoXdsr8KmlHpRlBAnGbgo5y_kiWB94UNkglZIPsnlRbOFk6EvqEjHQmH1OVagYKqadZIgknm7Flk-3Pz7E-rJSUs8NlWKotNl101BZQLwZinQZiS9938ECQguwXOP34vZgA=" -->Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/00329867740539644763noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2523569534875216964.post-40234486587942732992014-06-05T09:53:00.000-03:002014-06-05T09:53:14.122-03:00Primeiro haikai Chove<br />
rio de lágrimas<br />
agora só rio<br />
<br />
(sim, tenho lido muito Leminski)Fabriciohttp://www.blogger.com/profile/00122837572473623981noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2523569534875216964.post-57167553911495180042011-09-18T21:45:00.002-03:002011-09-18T21:49:26.257-03:00<div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGFR7ZMJbAOqbLCRjy2BpROU6P3fPoD96Xy59OhYbC9yMVt4TPCwnSN3pbIW_igxV0cBrUqTojk97O6lBSYOKvw7aTlqyXs36kRj2pNhk5UfujsvvZnWR0a5cg3d9MKK5pq5-mtYpMZLA/s1600/terapeuta_magritte.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="cursor:pointer; cursor:hand;width: 223px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGFR7ZMJbAOqbLCRjy2BpROU6P3fPoD96Xy59OhYbC9yMVt4TPCwnSN3pbIW_igxV0cBrUqTojk97O6lBSYOKvw7aTlqyXs36kRj2pNhk5UfujsvvZnWR0a5cg3d9MKK5pq5-mtYpMZLA/s320/terapeuta_magritte.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5653865616772059522" /></a></div><blockquote><br /></blockquote><blockquote>"(...) o que só existia, embora em perpétuo clarão, dentro de si próprio. Quando se voltava para o mundo, já tateante e apagado, percebia-se sem apoio e, amargo, perplexo, descobria que apenas sabia pensar."</blockquote>Fabriciohttp://www.blogger.com/profile/00122837572473623981noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2523569534875216964.post-57033315945824165992011-08-24T20:11:00.002-03:002011-08-24T20:16:39.374-03:00Definição:"Um desejo físico que anuvia a vista e faz perder o fôlego só em olhar para a pessoa amada, um estremecimento que percorre seu corpo ao simples toque de uma mão, de um rosto, de modo que tudo nela se torna único e insubstituível, até mesmo o odor do seu hálito, o suor da sua pele, seus próprios defeitos lhe parecem qualidades deliciosas: necessita dela como do ar, da água, do alimento, e nessa escravidão morre-se mil vezes, mas sempre para ressuscitar, tornar-se escravo de novo."
<br /><div style="text-align: right;"><span style="font-size:85%;">(Oriana Falacci: Um Homem, p.400)</span>
<br /></div>Fabriciohttp://www.blogger.com/profile/00122837572473623981noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2523569534875216964.post-12247123808084782512009-11-04T22:56:00.004-02:002009-11-05T16:18:20.959-02:00<span style="font-size:85%;">(Faz tempo que não escrevo aqui, e nada meu hoje, apenas citações)</span><br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpTuGCK1noTxsx_mod_Ah6YZNtLtn8iWAFjUV9maMYf46Gw1B4lcijS_q9yaEey-Bz1LnYd2yrqxlJ0aznPsSEAQ-JmrYlibZaRhPaED4osdBT65spBkfFjP-5ux0dESi3uAmf4OYD3E8/s1600-h/chuva.jpg"><img style="cursor: pointer; width: 320px; height: 214px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpTuGCK1noTxsx_mod_Ah6YZNtLtn8iWAFjUV9maMYf46Gw1B4lcijS_q9yaEey-Bz1LnYd2yrqxlJ0aznPsSEAQ-JmrYlibZaRhPaED4osdBT65spBkfFjP-5ux0dESi3uAmf4OYD3E8/s320/chuva.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5400684491533466930" border="0" /></a><br /><br /><div style="text-align: center;"><blockquote><div style="text-align: left;"><span style="font-size:85%;"><span style="font-weight: bold;">Soneto de Fidelidade</span><br /><span style="font-weight: bold;"></span><br /><span style="font-weight: bold;"></span></span></div><div style="text-align: left;"><span style="font-size:85%;">De tudo, ao meu amor serei atento<br />Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto<br />Que mesmo em face do maior encanto<br />Dele se encante mais meu pensamento.<br /><br />Quero vivê-lo em cada vão momento<br />E em seu louvor hei de espalhar meu canto<br />E rir meu rio e derramar meu pranto<br />Ao seu pesar ou seu contentamento.<br /><br />E assim, quanto mais tarde me procure<br />Quem sabe a morte, angústia de quem vive<br />Quem sabe a solidão, fim de quem ama<br /><br />Eu possa me dizer do amor (que tive):<br />Que não seja imortal, posto que é chama<br />Mas que seja infinito enquanto dure.<span style="font-size:78%;"><br /></span></span><div style="text-align: left;"><span style="font-size:78%;">(Vinícius de Moraes)</span><br /></div><span style="font-size:85%;"><blockquote></blockquote><br /><br /><span style="font-weight: bold;">hora de ter saudade<br /><br /></span> Houve aquele tempo.<br />E agora, que a chuva chora,<br /> ouve aquele tempo!<span style="font-size:78%;"><br />(Guilherme de Almeida)</span><br /><br /><br /><br /><span style="font-family: lucida grande; font-style: italic;font-size:78%;" >(Quem sabe a solidão, fim de quem ama</span><span style="font-style: italic;">)</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;"></span></span></div></blockquote></div>Fabriciohttp://www.blogger.com/profile/00122837572473623981noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2523569534875216964.post-18473879945346709022009-08-08T23:23:00.005-03:002009-08-08T23:41:53.519-03:00"In a town that's cold and gray..."<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgscqL_bzFviON9pQJvF7u6D6Sk008vI5l_1JEfVH1d4XAC0f8TL4HPis2R86NdT20D2Nk2CZSVmcjxwYdYJ2K56sTs_2saOAMrxh0S0J_bOuj2-OREUAs5OC6qEZJXvjwzlccCz_kSp0o/s1600-h/nublado.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5367786620346332690" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 257px; CURSOR: hand; HEIGHT: 197px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgscqL_bzFviON9pQJvF7u6D6Sk008vI5l_1JEfVH1d4XAC0f8TL4HPis2R86NdT20D2Nk2CZSVmcjxwYdYJ2K56sTs_2saOAMrxh0S0J_bOuj2-OREUAs5OC6qEZJXvjwzlccCz_kSp0o/s320/nublado.JPG" border="0" /></a><br /><br /><div>É um lugar que ninguém se importa em saber onde fica, mas mesmo assim algumas pessoas acabam encontrando por algum motivo. </div><div><br />Lá existe uma cidade enorme que foi feita por uma única pessoa. Talvez por falta de criatividade, quem quer que a tenha feito a fez com todas as casas iguais. A cidade se repete: quem anda por lá acredita estar em um labirinto enorme, nem mesmo as cores das casas mudam, pois todas são cinzas. O resultado é que realmente muitas pessoas acabam se perdendo e dificilmente conseguem sair sem serem encontradas por alguém. </div><div><br />Outro problema com a cidade é que os dias de Sol são muito raros, lá está sempre nublado e o céu é acinzentado, à imagem da cidade. Por causa dessa semelhança muitos moradores costumam olhar para o céu e assim tentar entender a cidade, ou então o frio que a cidade sente devido à distância do Sol ou de mais alguém.<br /><br />Talvez o lugar não seja realmente tão grande quanto pareça, o que realmente o faz parecer enorme é o número de pessoas que você encontra lá, é possível passar dias sem ver ninguém. Esse é o fato mais importante sobre a cidade, ninguém se conhece lá, mesmo as pessoas que se encontram, apenas se vêem à distância. Não se sabe se as pessoas não conversam por terem desaprendido a falar ou se porque ninguém pode ouvir o que é dito... mas definitivamente esse silêncio faz parte do cinza da cidade. </div><div><br />Se você estiver procurando alguma coisa, cuidado para não encontrar essa cidade. Lá é um lugar para se perder e não se encontrar.</div><br /><br /><br /><div><a href="http://www.mofunzone.com/online_games/color_my_heart.shtml">http://www.mofunzone.com/online_games/color_my_heart.shtml</a> [Color my Heart]</div>Fabriciohttp://www.blogger.com/profile/00122837572473623981noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2523569534875216964.post-80240675262742922422009-07-12T23:02:00.010-03:002011-08-26T16:38:03.216-03:00Shy<p><a href="http://fc02.deviantart.net/fs71/f/2011/238/1/8/shy_by_fabrium-d47wmnx.swf">http://fc02.deviantart.net/fs71/f/2011/238/1/8/shy_by_fabrium-d47wmnx.swf</a><em><span style="font-size:85%;"><span style="font-size:100%;"></span></span></em></p><blockquote><p><em><span style="font-size:85%;">I see your beautifull smile and I would like to run away from, reflections of me in your eyes...
<br />I see, can't have you, can't leave you there 'cos I must sometimes see you... (hoping you will see me?)</span></em></p><p><em>
<br /><span style="font-size:78%;">"Se podes olhar, vê. Se podes ver, repara." (José Saramago)</span></em></p></blockquote>Fabriciohttp://www.blogger.com/profile/00122837572473623981noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2523569534875216964.post-51783252649811074982009-07-09T17:38:00.002-03:002009-07-09T18:01:16.999-03:00Finalmente Seu Marcos ia viajar! Depois de tanto tempo, ele já estava cansado do seu dia a dia na sua casa e na cidade... Por isso ele combinara passar alguns dias fora com mais alguém.<br /> Só faltam algumas horas, mas ele já tem tudo arrumado para sair, impaciente, ele olha para a mesa e vê suas malas, a chave do carro e as passagens e ao vê-las, ele se lembra do tempo que ele passou procurando aonde iria, até que ele achou o lugar certo, o único lugar possível para ele...<br /> Seu Marcos realmente está impaciente, para ele parece que o tempo não passa, mas enquanto espera ele fica alegre por saber tudo o que irá ver e poderá fazer lá, ele acha que isso é uma “felicidade potencial”, que ele sempre teve em algum lugar nele e as passagens (que estão na mesa, junto com suas malas e a chave do carro) irão finalmente ajudá-lo a ter essa felicidade.<br /><br /> Então o telefone começou a tocar, preocupado, seu marcos foi atendê-lo e as notícias mudaram tudo... A viagem fora adiada, não se sabe para quando, e agora seu marcos irá passar seus próximos dias em casa... Olhou novamente para a sala, mas em vez da mesa, dessa vez ele olhou para todo o resto da casa e viu uma bagunça, percebeu quantas coisas ele tinha para fazer! seu marcos sorriu, escolheu seu livro favorito, porque logo ele teria muitas coisas para arrumar... e o tempo voltou a passar.Fabriciohttp://www.blogger.com/profile/00122837572473623981noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2523569534875216964.post-91064836164448587702009-06-19T18:43:00.006-03:002009-06-19T18:58:30.861-03:00Apenas sonhos...<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjzZ69isO_QcOFSFBgK3G0edyp7ibCMpCHXspLWwROJ0Fj3ndQ5BXGwoP0KQdjhTkiyFeyEQkG2fE_39omFF3WepVjxNM3qOPFLA0bfKnZuQt01Nm21YSsAJuS0HGmVillsx8j-sARD6A/s1600-h/The+Key+to+the+Fields.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5349158648985445922" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 234px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjzZ69isO_QcOFSFBgK3G0edyp7ibCMpCHXspLWwROJ0Fj3ndQ5BXGwoP0KQdjhTkiyFeyEQkG2fE_39omFF3WepVjxNM3qOPFLA0bfKnZuQt01Nm21YSsAJuS0HGmVillsx8j-sARD6A/s320/The+Key+to+the+Fields.jpg" border="0" /></a><br /><div>Sonhar é uma das melhores características do ser humano. É o que nos faz diferentes de um animal (ok, um cachorro pode imaginar comida quando está com fome ou ainda um portão aberto quando está preso, mas isso são necessidades básicas e instintivas, não são exemplos tão complexos quanto um sonho). É a capacidade de imaginar um mundo melhor, mesmo quando esse mundo não existe, que nos faz capazes de mudar (ou ao menos tentar mudar) qualquer coisa <em>(um monte de coisas... alguma coisa!)</em>. Também é uma ferramenta para nós julgarmos o nosso próprio mundo e encontrarmos o que está errado, ou o que está faltando.</div><br /><div><br />Além de característica, sonhar também é uma necessidade – necessidade de imaginarmos coisas que não estão presentes na nossa realidade, e assim darmos o primeiro passo para a melhorarmos. E, ao lado do sonho, estão a imaginação e a criatividade, que nos dão ferramentas para fazermos essas melhorias. É isso o responsável pelo homem ter se diferenciado dos outros animais, criando uma sociedade, tecnologia, ferramentas, tudo o que não existia inicialmente e que precisou ser primeiro imaginado e criado por alguém.<br /></div><br /><div>Mas, voltando a um ser humano (sociedades são organismos complexos e muito pouco humanos para esse texto), outra coisa relacionada importante é a esperança, que talvez possa ser definida como aquilo que nos faz acreditar em um sonho. Também é preciso lembrar que certos sonhos (e suas esperanças relacionadas) podem ser muito perigosos, devido ao choque com uma realidade inacessível que nos atinge, mas esse é o preço a se pagar por ser humano...<em><span style="font-size:85%;"><em><span style="font-size:85%;">"</span></em></span></em></div><div></div><div><br /><br /></div><div><em><span style="font-size:85%;"><em><span style="font-size:85%;">"17:22. Anotação pessoal.</span></em></span></em><em><span style="font-size:85%;"><em><span style="font-size:85%;"><br />Quando eu era criança, minha mãe disse para não olhar para o sol.<br />Mas quando eu tinha seis anos, olhei."<br />(de um filme)</span></em><br /></div></span></em>Fabriciohttp://www.blogger.com/profile/00122837572473623981noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-2523569534875216964.post-6978253013201318432009-06-03T15:48:00.005-03:002009-06-03T16:03:22.139-03:00Realidade e outros sentidos...<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJYhtplrZE4bAOWo3P6WKpQhhTM-zp-EGXmXx0VAu3XmgYPRZ6E_oDkrmX8aKO9PzU-HeqNYpcuLrESC4gfor79UxkL0sEpYDFIYeTZhkcbvQl6NdGVX9Zc0x3_UIcpJPKV0XhniY-39U/s1600-h/BXK2615_Por_do_Sol1012800.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5343175578752304242" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 240px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJYhtplrZE4bAOWo3P6WKpQhhTM-zp-EGXmXx0VAu3XmgYPRZ6E_oDkrmX8aKO9PzU-HeqNYpcuLrESC4gfor79UxkL0sEpYDFIYeTZhkcbvQl6NdGVX9Zc0x3_UIcpJPKV0XhniY-39U/s320/BXK2615_Por_do_Sol1012800.jpg" border="0" /></a><br />Muitas pessoas já devem ter pensado ou ouvido falar sobre algumas perguntas filosóficas de fim de dia, sobre realidade. Coisas como “se ninguém está vendo uma árvore, ela existe?”, e se você levar a sério esse tipo de pergunta, você vai acabar chegando a perguntas ainda mais complicadas sobre a definição de realidade... Mas não é bem sobre isso que eu quero falar.<br /><br />Não sei quanto à realidade de algo, mas definitivamente, algumas coisas fazem mais sentido se existir alguém para vê-las... Imagine uma paisagem maravilhosa, talvez no alto de uma montanha (ou onde você preferir), de tal forma que uma pessoa que a veja ache bonita. Agora, imagine essa mesma paisagem, só que em algum lugar que ninguém nunca foi, e nunca irá. Ninguém nunca sequer vai saber que tal paisagem existiu, e jamais poderá achá-la bonita... Percebe o desperdício? Eu não estou pondo em dúvida a realidade desse lugar, mas a realidade de sua “imagem”, e o fato dela ser bonita (isso é algo muito <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_0">subjetivo</span>, para algo “ser bonito” ou não, depende muito de quem vê, assim, se ninguém ver, isso se torna irrelevante).<br /><br />Já li algo sobre isso num livro, era sobre o reflexo de raios de Sol no mar. Dependendo da onde você esteja, você verá a imagem <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_1">refletida</span> do Sol de uma forma diferente... Nesse caso, a dependência em relação ao observador é ainda maior. Então, qual é a realidade dessa imagem? (e se não houver ninguém para ver?)<br /><br /><br />Acho que as coisas podem ser classificadas quanto a isso! Existiria a categoria daquelas coisas que simplesmente existem, independente de quem as veja... e uma outra categoria, das coisas que só existem (ou pelo menos, só fazem sentido) se houver um observador que possa percebê-las...<br /><br />Mas, eu acho que ainda existe mais uma categoria (e é sobre isso esse texto), daquelas coisas que só existem (ou pelo menos só fazem sentido) se houver não uma, mas duas pessoas para percebê-las... Essa categoria não é sobre coisas materiais, mas coisas ainda mais <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_3">subjetivas</span>, emoções e sentimentos. Por exemplo, uma piada. Ela pode até ser engraçada, mas o será muito mais se você tiver alguém para contar, ou rir com você...<br />Existem certas coisas que simplesmente não fazem sentido para alguém sozinho.<br /><br /><br /><em><span style="font-family:times new roman;font-size:78%;">(Eu e todos os meus outros <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_4">eus</span>... Mas onde está você?)</span></em>Fabriciohttp://www.blogger.com/profile/00122837572473623981noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2523569534875216964.post-34149761739770973452009-05-22T21:48:00.005-03:002009-05-22T22:42:26.409-03:00Saudades<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimStxegsIK6bicac1wc87r5vg1fpcMefPciXO-2qgq4uwWUWTQqYYsihZqz4HyEl2zCtNLG3K8ghSv8KTR5WTYHJtWnOvp4Ux-QNHqww97Wun-jJxKT2UEGyLLVBl3V_wdP7RkOOFTFJE/s1600-h/distante[1].jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5338826351917448562" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 239px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimStxegsIK6bicac1wc87r5vg1fpcMefPciXO-2qgq4uwWUWTQqYYsihZqz4HyEl2zCtNLG3K8ghSv8KTR5WTYHJtWnOvp4Ux-QNHqww97Wun-jJxKT2UEGyLLVBl3V_wdP7RkOOFTFJE/s320/distante%5B1%5D.jpg" border="0" /></a><br /><div>O que fazer quando a falta que a gente sente se torna grande demais? Maior do que deveria? Maior do que o suportável? </div><div><em><span style="font-size:85%;">"Essa Saudade que eu sinto, de tudo aquilo que eu ainda não vivi..."</span></em></div><div><br /><br /> </div><div><div><em><span style="font-size:85%;color:#ffffff;"></span></em></div><em><span style="font-size:78%;"><em><span style="font-size:78%;"><span style="font-size:85%;color:#ffffff;"></span>("Uma escravidão em que você morre mil vezes, mas sempre para ressuscitar, tornar-se escravo de novo")</span></em><br /></div></span></em>Fabriciohttp://www.blogger.com/profile/00122837572473623981noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2523569534875216964.post-5929258219249388132009-05-17T22:06:00.005-03:002009-05-17T22:32:27.437-03:00Silêncio<p>Qualquer um diria que ele era apenas mais um entre tantos, e provavelmente acertaria. Mas havia algo nele que não se ajustava a todos os outros, havia um silêncio nele que o fazia andar sozinho e o impedia de viver normalmente... Um silêncio que ocupava uma parte enorme e importante dentro dele, um vazio muito bem definido e conhecido seu.<br /><br />Já era um hábito que ele tinha há muito tempo, essa mania de andar. Não que ele estivesse indo para algum lugar especial (às vezes ele nem saia do quintal...), é que era assim que ele funcionava. Às vezes gostava de ver o que estava a sua volta (e se sentia meio bobo por prestar atenção em tantos detalhes pequenos), porém na maioria dos dias ele não se importava com nada, estava preocupado demais com essa alguma coisa que lhe fazia muita falta.<br /><br />Ele percebia muito claramente isso, que algo lhe fazia falta. Sentia-se incompleto e isso o impedia de viver (ou será que era justamente o contrário? E ele talvez fosse incompleto por não viver?). Portanto, sentia uma necessidade de procurar algo... um monte de coisas! Alguma coisa.<br /><br />Em parte, ele apenas gostava de sentir o calor do Sol, porém também podia andar a noite para sentir frio. Ele também gostava muito da noite! Adorava ver as estrelas! Conhecia seus nomes e desenhos... e pensava em como elas estavam longe... demais. Ele sabia que o quer que procurasse, não poderia ser encontrado lá, então se cansava de olhar.</p>Fabriciohttp://www.blogger.com/profile/00122837572473623981noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2523569534875216964.post-58732247049699026962009-05-14T19:11:00.000-03:002009-05-14T19:20:15.191-03:00IncompletudePor que em alguns dias a gente fica com uma impressão de "algo faltando", como hoje? Será porque esses dias terminam cedo demais, não permitindo uma conclusão e deixando esse ar de algo por fazer, como se algum editor tivesse tido a idéia de resumir o dia, cortando cenas do roteiro e fazendo um péssimo trabalho? Ou seria o contrário, esses dias simplesmente não terminam, e ficam vagando por todo um tempo indefinido à espera de alguém que diga "fim!", para que eles terminem? (Isso soa como uma criança que não entende uma piada, e depois de muito tempo acaba entendendo e só aí chega a risada atrasada, concluindo a história...)<br /><br /> E é assim que eu começo o meu blog, que eu nem sei se vou continuar, nunca fui muito regular em escrever então não sei como ele vai ser... Acho que esse texto se adapta bem ao meu blog também, sem um fim definido, variando entre esses dois estados de "dia" possíveis, esperando por um novo post meu...<br /> Também não sei se serei lido por alguém... (mas você está me lendo agora! \o/). Mas isso não é importante, o blog deve funcionar por si mesmo, pelo menos quando eu tiver vontade de escrever...<br /><br />E, roubando uma frase de uma amiga, também quero começar o meu blog assim:<br />"qual o sentido da vida?<br />leste....definitivamente...leste!"Fabriciohttp://www.blogger.com/profile/00122837572473623981noreply@blogger.com0