O ser subiu a colina e precisava decidir qual caminho seguir. Voltar ele não podia, pois se voltasse ele não encontraria nada igual ao que ele ainda conseguia se lembrar. Escolheu um caminho e seguiu, todos os caminhos pareciam iguais.
Quanto mais o ser andava, menos o ser se lembrava por onde já havia estado.
Quanto mais o ser andava, menos o ser era quem ele já havia sido.
Quanto mais o ser andava, menos o ser sabia para onde iria.
O ser já não podia reconhecer seus antigos conhecidos e não sabia se seria reconhecido. Quando os reencontrasse, quem o ser seria?
No começo, o ser sabia para onde ia. Era longe, mas não tinha como errar, era só seguir, seguir e seguir. Foi isso o que lhe disseram. E quando chegasse, então ele saberia o porquê de tanto andar. Mas após começar a seguir seu caminho, em algum ponto o ser deixou de seguir e aí, sem ter mais como conseguir, o ser já não sabia mais o que seria e para onde iria.
No começo, o ser sabia para onde ia. Era longe, mas não tinha como errar, era só seguir, seguir e seguir. Foi isso o que lhe disseram. E quando chegasse, então ele saberia o porquê de tanto andar. Mas após começar a seguir seu caminho, em algum ponto o ser deixou de seguir e aí, sem ter mais como conseguir, o ser já não sabia mais o que seria e para onde iria.
E tudo que havia à frente era outra colina.